A história que vou contar é verídica, é uma história que aconteceu mesmo à frente dos meus olhos. Era uma vez uma rapariga chamada Inês. Era uma rapariga feliz, tinha tudo o que queria, gostava de dançar, adorava cantar, tinha os seus ídolos como todas as rapariguinhas da sua idade. Tinha uma família que a amava, tinha amigos que a adoravam e alguns deles que a tinham visto a crescer. Ela adorava sorrir e ver os outros a sorrir. Adorava dar gargalhadas grandes e pôr os outros a rir também. Nunca estava mal disposta, não tinha vicios como a maioria dos seus amigos, apenas ouvir música. Não se deixava levar pelas opiniões dos outros, tinha a sua cabeça no lugar, sabia bem o que queria, embora de vez em quando voasse um bocado e navegasse em imensas nuvens, mas normalmente tinha os pés bem assentes na terra. Era perfeita, era mulher e criança ao mesmo tempo. Tinha uma personalidade como nunca ninguém viu, toda a gente o dizia.Tinha tudo o que queria e não pedia mais nada, não pedia rapazes, não pedia bens materiais, o que tinha chegava-lhe. Era muito especial, cada coisa que fazia tinha um toque seu. Deixava marcas por onde passava e tda a gente gostava dela.
Até que um dia, tudo na sua vida mudou. Mas o que acontecera? Pois, o normal que acontece numa adolescência. Um rapaz aparecera, da maneira mais estranha, da forma com mais impacto e de uma maneira que ela não esperava e não queria. Conheceu-o, e ajudou-o em tudo o que pode. O nome dele era Marco. Marco era diferente de todos que ela conhecia, algo nele a chamava. Algo nele a fazia querer mais que uma amizade. O quê? Ela não sabia, nunca sentiria algo tão forte por alguém como estava a sentir por ele. Eles falavam a toda a hora, distantes e perto um do outro ao mesmo tempo. Tudo se sucedera tão rápido que nem um nem o outro tiveram tempo para pensar sobre aquilo. Mas, desde o inicio, existia algo na vida de Marco que incomodava Inês. O que era? O facto de não ser ela a única rapariga a existir na vida dele. O nome dela era Maria. Inês sentira pela primeira vez que era impotente em relação aquilo. Pela primeira vez, Inês sentira que não iria conseguir lutar contra o passado de Marco. E o passado de Marco era com Maria. Eles tinham namorado algum tempo, algo sério, e entretanto, Marco tentou abstrair-se daquela falhada relação, e, por acaso, conheceu Inês que parecia a salvação para os seus problemas. Inês estava ali sempre, sempre que Marco queria, sempre que Marco ia abaixo, sempre que Marco estava confuso, sempre que Marco chorava e sempre que Marco procurava algo mais. Maria escolhera outro e Marco vira-se trocado e sozinho de um momento para outro. Mas como sempre, lá estava Inês, pronta para recebê-lo de braços abertos, com toda a sua inocência e ingenuidade.
E assim foi. Inês e Marco começaram a falar mais e mais. Até que chegou o dia, o tal dia. A 12 de Outubro, eles estiveram juntos e começaram a namorar. Tudo fora mágico. Inês sentira que ele era o tal, que era com ele que queria passar o resto da sua vida. Quando se beijaram, parecia que não existia mais nada. E assim passou 1 mês, sensivelmente 1 mês e meio.
Até que Inês descobrira que Marco a traira. E com quem? Com quem ela mais temia e com quem mais a incomodava, Maria.
O mundo de Inês desmoranara. O que iria acontecer?
(continua)